terça-feira, 15 de maio de 2012

Trabalho final da disciplina: construção do conhecimento coletivo sobre Modernidade Líquida, de Zigmunt Bauman


A proposta deste trabalho é promover uma aproximação com a nova realidade do "mercado de consumo" que na visão de Zigmunt Bauman, apresenta tantas e tão infinitas possibilidades e com estas, escolhas cada vez mais difíceis. Como (por exemplo) a dos próprios objetivos.

Você, que agora instante diante deste texto, me diga qual é o seu objetivo diante da possibilidade ser (você próprio) a mercadoria que as marcas tanto desejam. Já pensou nesta inversão?

Até "ontem" você tinha uma certa "visão de futuro" como a de um grande e branco iceberg, que a modernidade aos poucos degelou formando ondas portadoras de futuro.

Ondas que vem e que vão, ora brandas, ora devastadoras tsunami! Tudo está derretendo, se liquefazendo, na intolerância da Sociedade do Consumo a tudo o que é rijo, "engessado", padronizado. Nem mesmo o dinheiro é sólido. O dinheiro... "o nexo dinheiro" já não passa de um gráfico de imagem na tela de um computador cada vez menor, mais leve e mais rápido (também como o dinheiro).

É neste nível de realidade que nos encontramos você, o Bauman, alguns outros teóricos e eu, ainda que não acredite. Mas vamos supor que tudo de fato seja instantâneo e solvente: o tempo futuro, o amor, os novos poderes na modernidade... que até a sociedade esteja se desintegrando para se reintegrar aqui e ali, hora ou outra, como "enxames": seus objetivos ainda são os mesmos?

Este é um esforço de colaboração para a construção de um conhecimento coletivo que, seguramente, também será solvente ou solúvel. Solvente, à medida que pouco a pouco vai dissolvendo velhas verdades e solúvel, porque precisa de uma nova forma para se acomodar no espaço das ideias.

O que acabo de dizer, se traduz no primeiro dos segredos que vamos revelar uns aos outros em pequenos artigos – vistos isoladamente -, mas profundos e competentes, depois de "batidos". Isto mesmo: "ba-ti-dos", como minha vitamina preferida: banana, aveia, leite de soja, estévia, umas colheradas de proteinato de cálcio, linhaça, muita, muita canela e alguns cubos de gelo. Tudo o que é sólido será liquidificado em apenas dez segundos. Bhrrrrrrumm. Prontinho!

Hummm...  O que vai acontecer com esta delícia? Logo, logo vai se desfazer, meu organismo irá filtrar as impurezas, absorver os nutrientes e estocar as calorias que por sua vez começam a se desfazer até com a simples (e não menos complexa) atividade de pensar.

A "receita" deste trabalho é a seguinte:

Pegue alguns sonhos de consumo bem populares, um apelo sedutor, uma ou outra vantagem embutida e bata com porções generosas de instabilidade, variedade, ambiguidade sob o rótulo da Modernidade Líquida e reserve. Tempere com o sabor das próprias ideias e liquidifique! Que gosto tem?

Pois é: nem você nem eu vamos saber antes de provar. Por isto a inspiração está em Bauman: porque sua obra concentra os sabores (e dissabores) do que está por vir.

O desafio do grupo é desenvolver um "cardápio" atraente, que muitos desejem dele beber e, ao fazê-lo, possam saciar a sede de novidade, que no mínimo, deixe um gosto diferente.

Ah! Pense que o "segredo" não está em você, mas...
...no #liquidificador.


Abaixo apresento as palavras, digo, "chaves" que você vai usar para invadir novos espaços e encontrar saberes. Escolha as suas. Em seguida e apresente um tema, uma frase, uma ideia ou inspiração para um título. Mesmo que você escolha uma única palavra-chave,o grupo (como um todo) deverá utilizar todas na construção do decálogo. Relacione e compartilhe sua escolha. Em seguida encontre seu correspondente referencial teórico e revele um segredo! 




Palavras-chave
Colaborador/autor
Tema ou título

 Enxames, velocidade, movimento


 Tina Andrade

Enxames que se movimentam em altíssima velocidade

Descreva ou faça um esboço com suas sugestões para as representações icônicas que deverão abrir cada capítulo e envie para tinacademica@gmail.com.